qualquer definição é pouca
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Dizem que aquele que sabe não diz que sabe.
E quem fala muito nada sabe.
Neste caso, atrevo-me a escolher o silêncio.
Um dia eu volto.
Fabio Fernandes [7:54 AM]
A zona continua.
A Interzona, talvez.
Fabio Fernandes [1:46 PM]
4. Desdobramento lógico: textos lineares tranpostos para a Web sem adaptação (a não ser sua "quebra" em diversas páginas) constituem um hipertexto legítimo?
Fabio Fernandes [8:30 AM]
3. O Hipertexto é considerado o elemento que faz toda a diferença no ciberespaço, porque é graças ao link que distâncias são eliminadas, referências são reunidas, e um texto maior é criado, um metatexto, digamos. Mas é preciso parar para pensar o seguinte: Links que simplesmente levam para a próxima página ajudam a formar realmente um hipertexto?
Fabio Fernandes [8:26 AM]
2. É preciso explicar exatamente o que se entende por Sociedade do Hipertexto: um momento da História que continua as we speak (explica essa, Francis Fukuyama), ou seja, se contarmos com seus desdobramentos, com seus descobramentos, com seus descobrimentos, essa sociedade ainda é a mesma que girava em torno do espetáculo nos anos 1960, mas que agora se deixa mostrar em excesso de velocidade, à moda videoclipe, à moda Matrix, o século XXI entrou no retão a trezentos por hora (Roberto Carlos nunca se enganou) mas explicável e previsivelmente está entrando nas curvas com a mesma velocidade, vide as Duas Torres (Tolkien acertou no chute), simplesmente porque não era mais possível frear, e ainda não é possível reduzir a velocidade. Frear agora talvez dê, mas e quem quer? Partindo-se do pressuposto de que ninguém quer, ou que talvez só alguns de nós, caronas do tempo, o desejemos, então podemos concluir que, a se manter essa velocidade, em breve daremos a volta e chegaremos ao mesmo lugar. A questão é: com essa velocidade, teremos aprendido alguma coisa durante a viagem?
Fabio Fernandes [6:11 PM]
1. Primeiro pensamento realmente coerente nesta Inter-Zona: Nós estamos vivendo além da Sociedade do Espetáculo, como dizia Débord; agora estamos vivendo é a Sociedade do Hipertexto. Evidente que isto depende da época em que nos encontramos: há pouco mais de dez anos podíamos dizer que estávamos na Sociedade Videoclip, but things change, as coisas mudam e nós com elas, acho bom.
Ah, aviso aos navegantes: as teses continuarão, tanto aqui quanto no pai-de-todos, o Castelo Alto. Isto aqui não é nenhuma brincadeira.
Fabio Fernandes [2:35 PM]
Aqui, claro, é a interzona, uma zona autônoma, independente, independente de ter, in-ter-dependente, o que é inevitável porque somos sempre marionetes de alguém acima de nós, mesmo que sejam nossos próprios desejos, mas aqui é um dos muitos lugares onde cada um de nós pode realizar este desejo, uma zona temporária e ao mesmo tempo permanente, melhor seria dizermos que se trata de uma zona transitória, impermanente, mas ao mesmo tempo indelével, que não sai nunca do espaço da nossa mente e do nosso coração, aqui, aqui é apenas mais um lugar, um lugar que está aberto para quem quiser vir, esta é uma zona franca, risonha, sincera e honesta - mas, please, sem marketing de relacionamento, isto não é necessário, onde vivem irmãos não se troca dinheiro nem favores por interesse. Venham, portanto, e fiquem, vocês - todos vocês, sem exceção - são mais do que bem-vindos.
e o resto se aprende com o tempo - nossa única moeda realmente comum.
Pois todos um dia iremos para o mesmo lugar. Onde quer que seja ele. Que essa estranha terra feita de pixels nos seja leve.
Fabio Fernandes [11:41 AM]
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Fabio Fernandes [11:16 AM]
qualquer definição é pouca
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